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MEC decide prorrogar consulta pública do Novo Ensino Médio por mais 30 dias

06/06/2023
Por  ANEC Comunicação

O Ministério da Educação decidiu prorrogar a consulta pública do Novo Ensino Médio por mais 30 dias.

O anúncio da pasta deve ser feito nesta terça-feira (6). A decisão foi confirmada à TV Globo.

O prazo foi ampliado a pedido de entidades educacionais. Agora, a consulta segue até o dia 5 de julho.

A ideia desse adiamento é ampliar as formas de participação social no debate sobre o novo ensino médio, modelo aprovado em 2017 e implementado gradualmente em todas as escolas públicas e particulares desde 2022.

Em resumo, ele aumenta a carga horária dos colégios, muda a distribuição de disciplinas no currículo e possibilita que os alunos escolham em quais áreas vão se aprofundar. São mudanças que, embora tenham pontos positivos, vêm enfrentando críticas pela maneira como estão sendo implementadas no dia a dia dos estudantes.

A decisão pela ampliação do prazo atende a uma solicitação de instituições quem colaboram com o Ministério da Educação (MEC) na realização da consulta: o Conselho Nacional de Educação (CNE); o Fórum Nacional de Educação (FNE), do qual a ANEC faz parte; o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação (Foncede); e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

As entidades, por meio de carta conjunta, solicitaram ao Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, a prorrogação da consulta, “a fim de que sejam garantidas as condições necessárias para aplicação de todos os instrumentos de escuta e a mais ampla participação social”.

📝 O que é o Novo Ensino Médio?

  • É um novo modelo obrigatório a ser seguido no ensino médio por todas as escolas do país, públicas e privadas.
  • A lei estipula aumento progressivo da carga horária. Antes, no modelo anterior, eram, no mínimo, 800 horas-aula por ano (total de 2.400 no ensino médio inteiro). No novo modelo, a carga deve chegar a 3.000 horas ao final dos três anos.
  • Desde 2022, as disciplinas tradicionais passaram a ser agrupadas em áreas do conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas).
  • A partir deste ano, cada estudante passou a poder montar seu próprio ensino médio, escolhendo as áreas (os chamados “itinerários formativos”) nas quais se aprofundará.

Texto adaptado: portal G1. 

Imagem: Ministério da Educação 


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