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O ensino híbrido no Brasil foi tema em debate em um dos encontros do Seminário Nacional de Gestão na Educação Católica

25/09/2021
Por  ANEC Comunicação

A mesa redonda promovida pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) recebeu educadores apresentaram aspectos do impactos da hibridização no ensino brasileiro

O Seminário Nacional de Gestão na Educação Católica realizado pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) promoveu uma mesa redonda para debater os aspectos do ensino híbrido. A conversa foi entre José Morán professor e designer de projetos inovadores na educação com ênfase em competências, metodologias ativas, modelos híbridos e tecnologias digitais, Lilian Bacich, coordenadora de Pós-graduação em Metodologias ativas no Instituto Singularidades e cofundadora da Tríade Educacional e Suely Menezes, conselheira do Conselho Nacional de Educação (CNE). A mediação ficou por conta do irmão Iranilson Correia de Lima, diretor do Colégio Marista N. Senhora de Nazaré Belém (PA) e Membro do Conselho Superior da ANEC. 

Ao longo do encontro, os especialistas debateram abordando o impacto do ensino híbrido na educação brasileira durante este período de pandemia. Lilian reforçou que essa categoria educacional não é necessariamente remota. “O conceito de híbrido aplicado à educação seria o ensino presencial, no ambiente da instituição, de modo a envolver ferramentas tecnológicas e digitais. Então, quando começamos a implementar essa metodologia, antes mesmo da pandemia, os espaços de aprendizagem seriam complementares utilizando dispositivos digitais. Assim, é importante olhar para o digital como uma possibilidade para o desenvolvimento do compartilhamento de conhecimento. Isso poderia ser alcançado a partir da personalização, ou seja, identificar as necessidades de cada estudantes e o que precisamos fazer para pensar em uma equidade, para atender a todos”, explica. 

Na mesma linha, Suely acredita que o ensino híbrido é um conceito chave para a educação do futuro, pensando nas gerações atuais. “Vivemos em um mundo conectado, esse processo exige de nós mudanças gerais no comportamento, inclusive, na educação. Porém, as escolas, em especial, as brasileiras, atuam de maneira lenta neste procedimento. Não podemos ter mais aquele aluno passivo, apenas acumulando conteúdo, ele precisa passar a produzir conhecimento, com a orientação dos professores. Por isso, um dos maiores desafios hoje é a garantia da acessibilidade curricular, utilizando as novas possibilidades tecnológicas de forma criativa, utilizando os espaços presencial e virtual de forma complementar”, compartilha. 

José abordou o tema partindo de uma perspectiva do ensino superior. Para ele, estamos vivenciando um período de experimentação de possibilidade, porque, este nível educacional, é representado por áreas de conhecimento muito diferentes que exigem cuidados específicos. “Nós aplicamos o híbrido em grande escala e emergencialmente, de uma maneira forçada, sem muito preparo. Com esse cenário, boa parte das universidades já colocam como oferta de cursos as opções de ensino remoto ou híbrido e esse cenário pode não ser vantajoso, uma vez que, existe no senso comum essa ideia de híbrido como ensino a distância”, comentou. 

O Seminário Nacional de Gestão na Educação Católica teve como objetivo fomentar ações e reflexões sobre a excelência na gestão de instituições de Educação Católicas. Entre os temas das palestras estavam: O futuro do mundo do trabalho e da educação e O desafio do pacto educativo. O evento foi online e gratuito. 

A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil tem como finalidade atuar em favor de uma educação de excelência, assim como promover uma educação cristã evangélico-libertadora, entendida como aquela que visa à formação integral da pessoa humana, sujeito e agente de construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária e pacífica, segundo o Evangelho e o ensinamento social da Igreja. Além disso, proclamar a liberdade de ensino consagrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Constituição da República Federativa do Brasil e nos ensinamentos do magistério eclesial. Promover ainda a pesquisa científica, a extensão social e o desenvolvimento cultural a serviço da vida.


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