A pandemia de Covid-19 vem produzindo repercussões não apenas de ordem biomédica e epidemiológica em escala global, mas também impactos sociais, econômicos, políticos e culturais sem precedentes na história.
A estimativa de infectados e mortos concorre diretamente com o impacto sobre os sistemas de saúde, com a exposição de populações e grupos vulneráveis, com a sustentação econômica do sistema financeiro e da população, com a saúde mental das pessoas em tempos de confinamento e o temor pelo risco de adoecimento e morte, com acesso a bens essenciais como educação, alimentação, medicamentos, transporte, entre outros.
Além disso, a necessidade de ações para contenção da mobilidade social como isolamento e quarentena, bem como a velocidade e urgência de testagem de medicamentos e vacinas evidenciam a preocupação com a garantia da vida, como bem maior que o ser humano tem.
Para garantir ambientes escolares seguros a toda comunidade educativa, as instituições católicas fizeram inúmeras adequações em suas estruturas, adotando protocolos rígidos, como: instalação de dispenser de álcool em gel 70% e tapetes sanitizantes, medição de temperatura, adesivos que demarcam distanciamento, turmas reduzidas, equipamentos de desinfecção, reforço da equipe de colaboradores e tecnologia para garantir aulas remotas a todos os estudantes e o acompanhamento de suas famílias. Todas essas ações demonstram o esforço coletivo da educação católica em prol da vida e da excelência acadêmica que tem como foco a valorização da integralidade do ser humano em uma aldeia global, como nos orienta o Papa Francisco.
Neste sentido, as instituições educacionais católicas têm demonstrado acolhimento e cuidado com seus colaboradores, estudantes e famílias, desde o início da retomada das aulas, de maneira presencial, nos locais em que essa modalidade foi possível
Entendemos que a educação escolar tem papel fundamental no desenvolvimento emocional, social e cognitivo dos estudantes e que, nos locais em que foi necessário o lockdown por causa do colapso do sistema de saúde, cumpriremos o isolamento conforme determinação legal.
Esperamos retomar as atividades escolares presenciais, mas com toda a responsabilidade e cumprimento dos protocolos como fizemos ao longo de 2020. Em 2021, nossas escolas seguirão trabalhando sempre em prol da vida, focando em um serviço essencial à sociedade, que é a educação das infâncias, adolescências e juventudes. Os estudantes precisam do espaço escolar seguro e da garantia das suas aprendizagens como direito social.
A Associação Nacional da Educação Católica (ANEC) destaca que esperamos que a pandemia seja tratada como um assunto de saúde pública pelas esferas governamentais, que os interesses políticos não se sobreponham à luta pela vida, que os professores brasileiros sejam vacinados em caráter de urgência e que nossas crianças e jovens possam retornar às suas escolas. As escolas são ambientes que compõem a rede de proteção das infâncias, adolescências e juventudes e não podemos desistir de lutar por elas. Afastá-las do convívio escolar é desconsiderar a importância da escola neste processo de cuidado para com a vida.
A ANEC acredita em dias de esperança, de vacina, de vitórias pela vida. Coloca-se junto em oração com todas as suas associadas e com a comunidade educativa acreditando que iremos superar esse momento de deserto, fortalecendo nossa esperança na Páscoa. Confiemos em um novo porvir!
Juntos pela educação católica!
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