Autor: Pe. Kleber Luiz Cardoso, css
Brasília, DF, quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Neste Dia Mundial do Pobre
Quero te dedicar tempo
Pelos olhos chegar à tua alma
Escutar a tua história
Quero te acolher como és
Sem medo nem julgamentos
Alimentar de amor o teu coração
Partilhar meus bens e te servir
Todos me chamam de Zé
Já tive esposa e filhos
Já cometi muitos erros
Agora moro na rua sozinho
Meu nome é “das Dores”
Vendo meu corpo pra viver
Tive um padrasto abusador
Minha mãe nem se importava
Aquele ali é o Neguinho
Ele ajudava a todos nós
Ano passado foi atropelado
Agora a gente que cuida dele
Ela é a Dona Rosário
Mora debaixo do viaduto
Com três filhos pequenos
Há pouco morreu o marido
Meu nome é Gustavo
Bebo e fumo, não minto
Depois que saí da cadeia
Vivo recolhendo papelão
Eu me chamo Juciane
Vendo doces no semáforo
Para ajudar a minha mãe
E meus irmãos pequenos
Eu morava num barraco
Mas fui expulso de lá
Não sei ler nem escrever
Ah, meu nome é Alberto
Yo não soy brasilera
En meu país no hay comida
Só hay guerra y violencia
Me llamo Silvia Helena
Me chamam de “moleque”
Deixei de estudar pra trabalhar
A minha mãe é muito doente
Nunca conheci o meu pai
Meu nome é Aristides
Puxo carroça pra cima e pra baixo
De noite nos trazem comida,
Roupa usada e rezam com a gente
E você, quem é? Qual seu nome?
O que tem feito pelos pobres?
Dê uma oportunidade a eles
Eles lhe receberão nos Céus
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