Conforme dados da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), existem mais de 40 mil escolas privadas no Brasil. Com o elevado número de instituições, que implica em maior concorrência, manter e atrair novos estudantes, torna-se uma tarefa complexa. Para debater o assunto e refletir acerca de métodos que podem fortalecer a marca das instituições de ensino como estratégia de fidelização e captação, o encontro do Fórum Estadual de Gestores da ANEC do Paraná recebeu o especialista Ivan da Cunha. O evento on-line aconteceu no dia 12 de setembro e contou com a participação de gestores educacionais das associadas à ANEC.
Ivan afirma que a educação enfrenta a era da competitividade. “Antes, não era necessário disputar cada matrícula. A escola preocupava-se apenas com o coração, que é o pedagógico, a sala de aula, a vocação e os valores compartilhados. Agora, não conseguimos mais funcionar simplesmente com ele, precisamos atentar ao cérebro, que corresponde ao corpo administrativo”, diz. “Hoje, tão importante quanto o ensino de qualidade é um bom atendimento para atender às demandas das famílias”, comenta.
Para acompanhar essas mudanças, Ivan aponta que a estimativa é que em, no máximo, 15 anos haverá uma completa renovação no perfil de gestão escolar. “Hoje, mais de 90% dos diretores de escolas vêm da Pedagogia, dos apaixonados por educação. Esse número vai mudar, o setor está passando por um processo rápido de profissionalização que abrange outras áreas e não podemos dormir no ponto”, alerta. “Esperamos uma transição: um cenário de gestores profissionais e especialistas em outras áreas de atuação, como Administração, Direito ou Comunicação e Marketing ”, aponta.
Assim, em um momento em que também observamos uma visão da escola como um negócio que precisa funcionar de maneira operacional, é cada vez mais complexo atender as demandas dos clientes – pais e/ou responsáveis que pagam as mensalidades – e os consumidores – estudantes que consomem o serviço oferecido. “O cliente espera atendimento e acolhimento diferenciados e personalizados ou, então, procurará outra instituição. É o momento de incorporá-lo efetivamente ao calendário pedagógico com processos ordenados para fidelização e materialização da riqueza educacional”, acredita.
Fidelização e captação
Ivan comenta que uma família visita de forma on-line, em média, 9 escolas no momento em que busca realizar a matrícula. “E isso já dá início ao funil de vendas e matrícula: uma escola que não aparece nas primeiras páginas de recomendações das ferramentas de busca on-line perde 70% do poder de captação, pois, a cada 10 pessoas, apenas 3 vão para a próxima página de busca”, ressalta.
Por isso, para Ivan, a escola precisa de um adequado posicionamento de marca na internet e nas redes sociais. “Os responsáveis buscam informações diretamente na internet. Então, é necessário oferecer um site bem estruturado, atrativo e eficiente, atendimento rápido e mobile – não somente adaptativo ao uso por smartphones”, expõe. “Trabalhar a marca da escola vai muito além do discurso e da tradição, precisamos estar atentos para um contínuo posicionamento, para a credibilidade e pelo grupo de colaboradores que entende a nossa força educacional”, aconselha.
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