A Confederação Interamericana de Educação Católica (CIEC) realizou, durante os dias 17, 18 e 19 de fevereiro IV Encontro de Pastoral Educativa para América: Como aprender a ser irmãos e irmãs?. A ANEC participou do evento representada pelo Diretor Frei Claudino Gilz, Coordenadora do Serviço de Animação Pastoral, Ir. Cláudia Chesini, Ir. Jorge de Paula do Piauí, além de 30 agentes de pastoral das instituições associadas. Os integrantes do Grupo de Trabalho de Pastoral da ANEC Gregory Rial, Humberto Herrera, Edgley Cassiano Delgado também participaram. Na oportunidade foram apresentadas as Linhas de Ação Pastoral da ANEC elaboradas e publicadas neste último triênio.
A partir das discussões feitas foi possível repensar a atuação do trabalho pastoral das instituições. Os debates trouxeram pro ambiente pastoral questões que abordaram o fato de seremos seres de cuidado, solidariedade, ternura, cooperação e compaixão. Foi lembrada, inclusive, a citação do Papa Francisco em sua encíclica sobre ecologia integral Laudato Si’, sobre o cuidado da Casa Comum (2015): “tudo está relacionado, e todos os seres humanos estão juntos como irmãos e irmãs em uma peregrinação maravilhosa, entrelaçada pelo amor que Deus tem por cada uma de suas criaturas e que nós também une, com ternura afeição, o Irmão Sol, a Irmã Lua, o Irmão Rio e a Mãe Terra ”( Laudato Si ‘, 92).
Além disso, durante o Encontro, ficou claro que cabe à Escola Católica da América , pensar , refletir e agir que não é um sonho puro e uma utopia impraticável buscar um espírito de fraternidade universal entre os humanos e todos os seres da natureza. Essa será a grande saída que pode nos salvar. O Papa Francisco acredita e espera que este seja o caminho. Pode ser tortuoso, encontrar obstáculos e desvios, mas permanecer no caminho certo. Somos instados a responder, porque o tempo está passando contra nós.
É importante destacar ainda que como Escola Católica da América também é importante reconhecer o desafio da educação em todas as suas formas, na escola e mais do que qualquer outra coisa na vida, é ser uma das energias mais eficazes para criar uma consciência e práticas que apontem para outro tipo de mundo. Este tipo de mundo pode e deve ser forjado na escola, é o nosso sonho, é a esperança. A esperança nasce deste compromisso com a transformação. A esperança aqui deve ser pensada nos moldes do grande filósofo alemão Ernst Bloch, que formulou “o princípio da esperança”, que significa: a esperança não é uma virtude entre tantas outras. Ela é muito mais: é o motor de todos eles, é a capacidade de pensar o novo, ainda não ensaiado; é a coragem de sonhar outro mundo possível e necessário; é a audácia de projetar utopias que nos fazem caminhar e que nunca nos deixam parados nas conquistas alcançadas, ou que quando nos sentimos derrotados, nos fazem levantar para voltar à estrada. A esperança se manifesta no fazer, no compromisso de transformação, na ousadia de superar obstáculos e enfrentar grupos opressores. Essa esperança nunca pode morrer.
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