A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) segue dando passos significativos no âmbito da educação inclusiva. No dia 24/10, o Relatório da Pesquisa de Indicadores da Educação Inclusiva nas instituições associadas foi entregue ao Ministério da Educação (MEC), por meio das Secretarias de Articulação com os Sistemas de Ensino (SASE) e de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). Maurício Holanda e Gabriela Martos receberam Roberta Guedes, Gerente da Câmara de Educação Básica da ANEC, em um encontro que simbolizou a colaboração efetiva entre as instituições governamentais e a ANEC na busca por soluções que promovam uma educação inclusiva de qualidade no Brasil, avaliando o cenário vivenciado pelas instituições católicas.
Com o intuito de compreender cenários, desafios, propostas, quantidade de estudantes com necessidades especiais atendidas, formação de professores e investimentos nessa modalidade de ensino, a pesquisa ouviu 197 instituições e 32 redes de ensino associadas. “Além de apresentar uma contextualização, também pretende trazer aprofundamentos futuros para auxiliar na compreensão de como é possível oferecer um serviço de qualidade, em parceria com as famílias e especialistas na abordagem inclusiva, sem desconsiderar os imensos esforços que as escolas e educadores têm empreendido para atender esses estudantes conforme suas necessidades”, defende Roberta.
Dentre as escolas respondentes, o percentual das que ofertam Educação Inclusiva em cada segmento são: Educação Infantil, com 93,4%; Ensino Fundamental – Anos Iniciais, com 95,9%, Ensino Fundamental – Anos Finais, com 91,9% e, Ensino Médio, com 78,7%. “Além disso, o relatório apresenta dados, como a porcentagem de escolas que atendem alunos na perspectiva da Educação Especial em relação ao número de estudantes por segmento escolar; os tipos de adaptação para estudantes de inclusão realizados por instituição; o investimento financeiro mensal por estudante de inclusão nas escolas associadas à ANEC; o valor anual investido em formações para os profissionais que trabalham com inclusão; as ações formativas sobre inclusão promovidas e/ou investidas pelas instituições, dentre outros”, comenta.
A pesquisa aponta, ainda, que, dentre os principais desafios estão o diálogo e parceria entre famílias, escola e especialistas; números de estudantes de inclusão por turma; adaptação de materiais didáticos e avaliações; formação continuada; contratação de profissionais específicos e relação com entes públicos como Ministério Público e Defensoria Pública.
A entrega estratégica desses resultados ao MEC demonstra o comprometimento da ANEC e das instituições associadas com a educação inclusiva e sua disposição para atuar em conjunto com os órgãos responsáveis pela Educação no país.
Confira o relatório na íntegra.
Os Conselhos Estaduais da ANEC também estão fazendo significativas entregas do Relatório, fortalecendo a ação junto aos Conselhos de Educação dos estados. Agradecemos o apoio e articulação de todos os conselheiros.
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