Na tarde desta quarta-feira (3), a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) sediou a primeira edição do “Dia Anec” realizada em Mato Grosso do Sul. O evento é promovido pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), com a proposta de capacitar integrantes das instituições de ensino associadas à entidade e proporcionar a troca de experiências.
Participaram da formação, no Pátio UCDB, líderes administrativos e coordenadores dos cursos de graduação oferecidos pela Universidade, além de gestores de outras instituições católicas de ensino presentes na capital sul-mato-grossense e em municípios do Estado, como Dourados e Corumbá.
Segundo o Reitor da UCDB, Pe. Ricardo Carlos, o encontro foi uma maneira de fortalecer os laços entre os envolvidos: “Percebemos que não estamos sozinhos e que juntos podemos ir mais longe. Atualmente, fazemos parte dos 110 mil docentes e colaboradores que integram instituições Católicas em todo Brasil e trabalhamos para atingir, aproximadamente, 1,5 milhão de alunos. Hoje, viemos aqui para corroborar com a nossa missão de educar e evangelizar”.
O encontro foi aberto com uma apresentação musical do grupo “Aves Pantaneiras” e, em seguida, houve um momento de oração conduzido pelo Pró-Reitor de Pastoral e Assuntos Comunitários da UCDB, Pe. João Marcos de Araújo Ramos, e pelo arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa.
Na data, também foi ministrada uma palestra sobre “A contribuição da Educação Católica na formação humana e profissional frente aos desafios do Século XXI”. O tema foi abordado pelo presidente da Câmara de Ensino Superior e segundo secretário da Anec, Francisco Angel Morales. Com a frase “cada tempo nos traz um desafio”, o filósofo e teólogo iniciou a conversa com os participantes e expôs as mudanças ocorridas para que a sociedade se encontre do jeito que está hoje.
“Vivemos em tempos de complexidades. Houve quebras de paradigmas que nos deixaram perplexos. Um exemplo disso é que estamos mais conectados do que nunca e temos acesso a todo tipo de informação trazida pela comunicação social e pela tecnologia, contudo percebemos que a sensação de liberdade é uma ilusão. Talvez estejamos mais presos do que anteriormente e essa ideia gera uma perplexidade”, frisou o palestrante.
Segundo o Francisco, este cenário exige uma nova forma de pensar, principalmente, quando se fala em educar e evangelizar. “É preciso entender os tempos de hoje para que possamos ter equilíbrio entre o que tradição nos traz e o que precisa ser mudado. Temos que conservar o positivo e propor novas alternativas para aquilo que já não funciona tão bem”, esclareceu.
Texto: Assessoria de Imprensa UCDB
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