A educação inclusiva é muito mais do que uma simples abordagem pedagógica; é um compromisso com a igualdade, diversidade e dignidade de todos os alunos. Promover a inclusão na educação é garantir que cada indivíduo, independentemente de suas habilidades, origem étnica, gênero, orientação sexual ou qualquer outra característica, tenha acesso a uma educação de qualidade que atenda às suas necessidades específicas.
Neste contexto, a Vice-diretora do Colégio Marista João Paulo II, Luciana Winck Correia, participou do painel: “Educação Inclusiva: desafios, direitos e deveres” na Bett Brasil. Ela relatou, durante o painel, que o problema da escola atual é a sua extrema fragmentação com cada um desenvolvendo a parte que lhes compete do trabalho, sem que haja uma visão global. “Na minha visão de gestora, a educação para todos tem a ver com a relação de todos na escola, com um olhar de coletividade aprofundado”, disse.
Outro destaque relatado por ela foi sobre a sua experiência. De acordo com a Vice-diretora, os professores acabam se assustando com a necessidade de manejo de comportamentos e com o ‘fantasma’ da adaptação curricular. Mas é importante mostrar que o professor não está sozinho: todos são responsáveis.
A escola, diz ela, é mais complexa que uma engrenagem, em cada pecinha pode se restringir a fazer bem uma função específica. “Mas do jeito que se apresenta hoje, a escola não tem possibilitado a inclusão – e quando digo inclusão, me refiro a toda e qualquer diversidade”, explicou.
Ainda segundo a Vice-diretora, que também é representante do GT Pedagógico da ANEC, a Rede Marista tem trabalhado de uma forma sistemática para melhorar as práticas inclusivas. “Ainda estamos longe de um mundo ideal, mas nossa rede vem escrevendo, produzindo e pensando sobre o tema”, contou.
Texto adaptado e imagens: Colégio Marista João Paulo II
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