A recondução de Juliana de Carvalho Moreira reforça protagonismo da ANEC nos espaços decisórios da educação e amplia a representatividade da rede católica no CEE-MG.
A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC) celebra a eleição de Juliana de Carvalho Moreira para o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEE-MG). Representando a ANEC, Juliana passa a integrar o colegiado responsável por deliberar sobre as políticas educacionais do estado. Indicada pela associação, sua nomeação foi aprovada após arguição pública na Comissão de Educação da ALMG, que avaliou critérios como experiência, qualificação técnica e compromisso com os princípios constitucionais da educação. A recondução reforça a presença da educação católica no debate público e a contribuição da rede confessional para a construção de políticas educacionais democráticas e plurais.
A nomeação é resultado da participação ativa da ANEC no processo de indicação de representantes ao Conselho, apresentando nomes alinhados ao compromisso com uma educação de excelência, humanizada e transformadora. Com sólida trajetória na área educacional, Juliana de Carvalho Moreira tem se destacado pela gestão pedagógica comprometida com a formação integral dos estudantes e pela defesa de uma educação pautada em valores cristãos, éticos e sociais. “A minha experiência de mais de vinte anos à frente de uma escola confessional me proporcionou uma visão ampla e estratégica sobre os desafios e potencialidades da educação básica, especialmente na articulação entre qualidade acadêmica, formação integral e valores humanistas. A ANEC, como instância articuladora da educação confessional no Brasil, oferece um repertório técnico e político importante, que me permitirá contribuir com o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais no debate sobre as regulamentações e políticas públicas, sempre com o olhar voltado à pluralidade e ao bem comum”, afirma Juliana, que teve sua primeira designação ao Conselho em abril de 2020, sendo indicada novamente pela ANEC em 2024.
Sobre os desafios do novo mandato, ela ressalta: “Entre os objetivos que estabeleci para minha atuação no Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, destaco: colaborar para o aprimoramento das normativas estaduais, assegurando coerência com a legislação federal e consonância com as necessidades específicas dos sistemas municipais e das instituições privadas; fortalecer o diálogo interinstitucional e o regime de colaboração entre as redes pública, privada, comunitária e confessional, respeitando os princípios constitucionais da gestão democrática e da liberdade de organização pedagógica. E trabalhar pela consolidação de uma escuta ativa e técnica junto aos atores envolvidos na educação, de modo a subsidiar o processo decisório do Conselho com dados, evidências e experiências consolidadas”, argumenta.
Juliana também destaca como sua atuação poderá fortalecer a presença da educação católica nas discussões do Conselho: “A educação católica tem uma longa tradição de compromisso com a formação ética, cidadã e acadêmica dos estudantes. Isso me permite compreender profundamente os princípios pedagógicos, as práticas de gestão e os desafios enfrentados por essas instituições. Dentro do Conselho, poderei representar com responsabilidade esse segmento, contribuindo para que a educação católica seja compreendida em sua especificidade, respeitada em sua identidade e contemplada nas normativas. Meu papel será de ponte: dar visibilidade às contribuições da educação católica para o bem comum, ao mesmo tempo em que colaboro para a construção de políticas públicas plurais, democráticas e respeitosas”, explica.
Quanto à atuação colegiada e à mediação de interesses diversos, Juliana ressalta seu compromisso com o equilíbrio e a escuta: “O papel do conselheiro exige preparação técnica, compromisso ético e responsabilidade pública. A escuta qualificada e o respeito à diversidade de propostas pedagógicas são princípios que orientam minha prática profissional. Pretendo continuar adotando uma postura deliberativa, ancorada em evidências, na legislação vigente e na finalidade pública da educação, preservando o princípio constitucional da equidade e o direito à educação de qualidade para todos. Quando houver tensões, a atuação do Conselho deve priorizar o interesse coletivo e a sustentabilidade das políticas educacionais, considerando os dados do território, a legislação educacional e o impacto das decisões sobre os sujeitos do processo educativo. Minha experiência em mediação institucional e gestão democrática é um recurso importante para contribuir com esse equilíbrio e busca de consensos”, finaliza.
“A eleição de Juliana é um reconhecimento à competência técnica, à atuação ética e ao compromisso com a missão educacional das instituições católicas. E fortalece a presença da ANEC nos espaços decisórios que constroem as políticas públicas de educação”, destaca Guinartt Diniz, secretário-executivo da ANEC.
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