A Associação Nacional de Educação Católica (ANEC) realizou, no dia 14/11, uma reunião virtual de orientação às instituições associadas sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio/2025. O encontro teve como foco apresentar as mudanças trazidas pela Resolução CNE/SEB n°2, publicada em 13 de novembro, e pela Lei n. 14.945/2024, que alterou a LDB n. 9.394/1996 — substituindo o modelo anterior do Novo Ensino Médio.
A professora Leoneide Rodrigues, responsável por conduzir a reunião, iniciou sua fala detalhando as principais mudanças legislativas e pedagógicas, destacando a necessidade de formação contínua dos professores para efetivar as articulações dos componentes curriculares em sala de aula.
Foram apresentadas as principais mudanças estruturais trazidas pela Lei n. 14.945/2024, que mantém a Formação Geral Básica (FGB) e os itinerários formativos, mas com ajustes:
A professora também destacou o artigo 26 da nova lei, que determina que o currículo do Ensino Médio deve combinar uma base nacional comum com uma parte diversificada, ajustada às características locais e culturais.
Integração, ensino à distância e transição
A reunião teve como objetivo principal proporcionar uma compreensão clara das mudanças e discutir como essas transformações impactam a prática pedagógica. A professora Leoneide reforçou que o foco deve estar na aprendizagem do estudante, com ênfase na intencionalidade pedagógica e no uso de estratégias diversificadas e metodologias ativas.
“O que o professor precisa é sair do foco do conteúdo, pensar em como o estudante aprende e, a partir daí, mobilizar estratégias para que ele tenha consciência de como facilitar a sua aprendizagem e alcançar a competência que nós esperamos.”
A importância de uma postura mais horizontalizada dos educadores, considerando que habilidades são progressivas e conhecimentos interdependentes, também foi destacada pela professora.
Outra questão abordada foi o uso da educação à distância (EaD) no Ensino Médio. Leoneide enfatizou que a modalidade deve ser utilizada como ferramenta, e não como alternativa ao formato presencial. “A oferta da etapa do Ensino Médio é presencial. A Educação à Distância tem que ser utilizada como uma ferramenta. O uso da educação híbrida precisa de fundamento metodológico, com a possibilidade de agregar.”
Mais um ponto relevante foi a discussão sobre uma matriz de transição para os alunos que começaram o Ensino Médio sob as diretrizes anteriores. Leoneide também esclareceu dúvidas sobre temas como matérias de ensino católico, projeto de vida e suas inter-relações com disciplinas obrigatórias como Português, Matemática, Ciências da Natureza e Humanas, História e Geografia.
Perspectivas para o Ensino Médio
Encerrando a reunião, Leoneide reforçou o papel central do trabalho pedagógico na implementação das novas diretrizes: “Processos metodológicos mais ativos e estratégias diversificadas exigem intencionalidade pedagógica clara e consistente.”
As instituições associadas foram encorajadas a analisar as orientações e buscar formas de alinhar suas práticas ao novo marco regulatório, promovendo uma educação de qualidade e alinhada às demandas contemporâneas.
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