A CRB Nacional (Conferência dos Religiosos do Brasil) em parceria com a ANEC (Associação Nacional de Educação Católica) e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) elaborou o projeto “Viva a Solidariedade” tendo em vista as Olimpíadas Rio 2016, em agosto próximo no Brasil, propondo a vivência do esporte e lazer com o espírito de comunhão e solidariedade entre os vários espaços eclesiais, os organismos e as instituições de ensino católicas.
A CRB Nacional (Conferência dos Religiosos do Brasil) em parceria com a ANEC (Associação Nacional de Educação Católica) e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) elaborou o projeto “Viva a Solidariedade” tendo em vista as Olimpíadas Rio 2016, em agosto próximo no Brasil, propondo a vivência do esporte e lazer com o espírito de comunhão e solidariedade entre os vários espaços eclesiais, os organismos e as instituições de ensino católicas.
O objetivo do projeto é proporcionar, por meio do espírito olímpico, momentos de interação entre a família, escola, paróquia e comunidade, considerando os vários contextos sociais, para despertar sentimentos de união e de solidariedade, interesses e propósitos comuns entre os grupos, na superação dos problemas sociais, na promoção da dignidade humana e na formação da pessoa humana por meio do lúdico.
O A12.com conversou com Elisangela Dias Barbosa, coordenadora de Pastoral da ANEC que falou como o esporte pode contribuir para uma educação mais solidária.
“O esporte contribui na formação humana sob dois aspectos, o pessoal que suscita na pessoa a autoestima, determinação na vida, foco nas prioridades, além dos aspectos salutares do bem viver de cada um; e o social que suscita na pessoa a dimensão das relações interpessoais, ninguém age sozinho e ainda que o faça, depende do apoio e do suporte de outros ao seu redor, tem-se a visão de equipe, do trabalho coletivo e da consciência de que o que eu faço depende dos outros, está interligado com os outros, ou seja, os resultados obtidos será um bem comum a todos os envolvidos” colocou.
Para Elisangela os Jogos Olímpicos deveria ser uma oportunidade crescimento para um país, mas isso muitas vezes não atinge a todos.
“Se pensarmos nos Jogos Olímpicos Rio 2016, sabemos que todo investimento feito (ou não), a nível nacional e internacional, tem que deixar um legado cultural e social para o país que acolhe. Isso na teoria. Na prática, tem-se um evento internacional, que gera empolgação e patriotismo, mas que é seletivo, infelizmente. Nem todos têm a condição de pagar um ingresso para assistir uma ou outra modalidade esportiva. Nem todas as crianças, sobretudo as que estão em situação de risco, terão a oportunidade para conhecer de perto o que chamamos de “nossos heróis olímpicos”… Assim, fica difícil despertar referências ou modelos de vida. Fica tudo tão distante, enquanto dizemos que tal movimento acontece aqui em nosso país”, acredita.
Buscando um país mais solidário o “Projeto Viva a Solidariedade” quer propor para as escolas e universidades católicas do Brasil, não só do Rio de Janeiro (RJ), durante os anos de 2016 e 2017: um projeto mobilizador e aglutinador das ações solidárias desenvolvidas a partir do esporte e do lúdico.
O Projeto Viva a Solidariedade é um projeto mobilizador de ações solidárias e se constituirá em um projeto aglutinador de ações solidárias de todo o Brasil a ser apresentado em um dossiê final.
Mais informações pelo email pastoral@anec.org.br ou acolhida@crbnacional.org.br.