O papa Francisco foi informado sobre a morte do padre João Batista Libanio, que faleceu dia 30 de janeiro, pelo padre Luis González-Quevedo. O jesuíta entrou em contato com o pontífice por e-mail. O papa lamentou a morte e disse: “Libanio tinha feito muito bem à Igreja e à Vida Consagrada”.
O padre Luis González foi aluno do padre Libanio em Teologia Fundamental, na Faculdade Cristo Rei, em São Leopoldo (RS). “Sempre tive admiração pelo padre Libanio como pessoa e também pelo seu trabalho. Eu fui redator da revista ITAICI, Revista de Espiritualidade Inaciana, e pedia, muitas vezes, artigos para ele, que sempre me atendeu com muita disponibilidade”, afirmou o jesuíta.
João Batista Libanio era mestre e doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG) de Roma. Por mais de trinta anos dedicou-se ao magistério e pesquisa teológica. Foi professor de teologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo (RS), e do Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Posteriormente foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Autor de mais de 125 livros, 36 de sua autoria e os demais em colaboração com outros autores, teve obras editadas em outras línguas. Foi assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil e do Instituto Nacional de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Com informações do Portal Jesuítas Brasil